terça-feira, 27 de agosto de 2013

MÉDICOS ESTRANGEIROS SOFREM XENOFOBIA





Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica. 





O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhoria da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação desses estabelecimentos de saúde, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.


Somente no Rio Grande do Norte, já foram investidos R$ 47,9 milhões para obras em 304 unidades de saúde e R$ 15,1 milhões para compra de equipamentos para 115 unidades. Também foram aplicados R$ 18,6 milhões para construção de 11 UPAs e R$ 11,8 milhões para reforma/construção de 26 hospitais.


No primeiro mês de seleção do Mais Médicos, 1.618 profissionais tiveram sua inscrição homologada. Este grupo contemplava 522 médicos formados fora do país – entre eles, 164 de nacionalidade brasileira.





Já chegaram ao Brasil quase mil médicos estrangeiros que estão sofrendo fortes ataques da comunidade médica brasileira. O site pragmatismo politico postou hoje a matéria "Médicas "patricinhas" envergonham o Brasil". Já no subtitulo tinha " A foto abaixo diz tudo; um médico cubano negro, que chegou ao Brasil para trabalhar em um dos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum profissional brasileiro, foi hostilizado por jovens médicas brasileiras."











Para manchar a imagem dos potiguares ainda corre solto pelas mídias digitais um depoimento preconceituoso da jornalista Micheline Borges que julga a qualificação médica pela cor e aparência.










Detalhe: os cubanos, assim como os demais profissionais estrangeiros, irão atuar nos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum médico brasileiro, a despeito da bolsa de R$ 10 mil oferecida pelo governo brasileiro. Ou seja: não estão tirando oportunidades de ninguém. Mas, ainda assim, são hostilizadas por uma classe que, com suas atitudes, destroem, além da sua própria imagem, a de todos os brasileiros. Preocupado com a tensão e com as ameaças dos médicos, o ministro Alexandre Padilha avisou ontem que o “Brasil não vai tolerar a xenofobia”.







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