sexta-feira, 30 de agosto de 2013

REVELADA A IDENTIDADE DO "SR. X", ELE É DO RN.










O livro o “Príncipe da Privatária” de
Palmério Dória revela a identidade do “Sr. X”, ele é do Rio Grande do Norte.


O Sr. X foi o personagem de uma série de reportagens assinadas pelo
jornalista Fernando Rodrigues, da Folha.



O ”Senhor X” gravava as conversas dos deputados comprados para aprovar a
reeleição do Fernando Henrique, em 1997, e entregava a Rodrigues.



Numa série de reportagens, depois da denuncia da compra de votos feita pela
CNBB, Conferência Nacional dos Bispos, Rodrigues reproduzia as gravações que
recebia do “Senhor X”. E jamais o identificou.


O Sr. X , chama-se Narciso Mendes.  É um
potiguar; passou por Belém; casou com uma moça chamada Célia; foi viver no Acre
e fez a vida lá.  Foi deputado na Constituinte, depois não se reelegeu,
mas a mulher dele se elegeu. Daí ele tinha acesso livre ao Congresso. 



Como é um cara muito simpático, despachado, ele foi procurado pelo
repórter Fernando Rodrigues, da Folha  que através de uma intermediação feita pelo
Carlos Aírton – outro deputado da época (também do estado do Acre) – Narciso
começou a gravar com um gravadorzinho pequeno, que o Fernando Rodrigues tinha,
japonês. 



Ele diz que nem precisava perguntar, as pessoas já chegavam contando
tudo. Isso dessa porção acreana da compra de votos. As gravações
apontam que eram pagos a bancada do acre 200 mil, mas que  os deputados do sul teriam recebido mais.
Pedro Simon calcula em cerca de 150, os deputados comprados. Um esquema que envolveu milhões.


Fernando Henrique, sem citar o nome de
Narciso Mendes, fala desse episódio no livro ”Arte da Política”. Muitos sabiam
quem era a peça, quem era a figura, quem fez as gravações. A certa altura do
livro, o Fernando Henrique, sem citá-lo, começa a falar dele, começa a
desqualificá-lo.
 







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