sábado, 28 de setembro de 2013

DESEMPREGO DIMINUI E NÚMERO DE CARTEIRAS ASSINADAS FICA ESTÁVEL



Número de desocupados, 6,2 milhões de pessoas, caiu 7,2% em relação ao ano anterior, uma diminuição de 478 mil desocupados




A taxa de
desemprego das pessoas com 15 anos ou mais de idade foi de 6,1% em 2012,
abaixo dos índices de 2011 (6,7%) e de 2004 (8,9%). Já o percentual de
empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (74,6%)
manteve-se estável de 2011 para 2012, embora o número absoluto tenha
crescido 3,2%. Estas informações são da Pesquisa 


Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) 2012, divulgada na manhã desta sexta-feira (27).





Segundo o estudo, o número de desocupados (pessoas que
não trabalhavam, mas tomaram providência efetiva para conseguir
trabalho), 6,2 milhões de pessoas, caiu 7,2% em relação ao ano anterior,
uma diminuição de 478 mil desocupados. Em relação a 2004, houve uma
retração de 22,5%, menos 1,8 milhão de pessoas. No Sudeste (-11,1%)
ocorreu a única variação estatisticamente significativa. Já a população
ocupada chegou a 93,9 milhões de trabalhadores em 2012, um crescimento
de 1,6% em relação a 2011, atingindo 2,7% na região Norte.








O percentual de empregados com carteira de trabalho
assinada no setor privado (74,6%) manteve-se estável de 2011 para 2012,
embora o número absoluto destes trabalhadores tenha crescido 3,2%,
chegando a 35 milhões de pessoas nessa condição, 1,1 milhão a mais de
empregos nessa modalidade. No Sudeste e no Sul a proporção ultrapassou
80%.





Houve também um ganho de 5,8% no rendimento médio
mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de
idade ocupadas e com rendimento, na comparação entre 2011 (R$ 1.425) e
2012 (R$ 1.507), o que ocorreu em todas as regiões. Aumentou a
desigualdade entre homens e mulheres nesse período: em 2012, as
trabalhadoras recebiam o equivalente a 72,9% (R$ 1.238) do rendimento
dos homens (R$ 1.698); em 2011 esta proporção era de 73,7%.





A concentração de renda também diminuiu de 2011 para
2012. O índice de Gini do rendimento do trabalho, que mede o grau de
concentração de renda, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) a
um (a desigualdade máxima), manteve a tendência de queda observada em
anos anteriores e passou de 0,501 em 2011, para 0,498 em 2012. Houve
estabilidade no Gini do rendimento médio mensal real de todas as fontes,
que continuou em 0,507, de 2011 para 2012. Também o Gini do rendimento
domiciliar não se alterou significativamente (de 0,501 para 0,500).





A PNAD é realizada desde 1967 e traz
informações sobre população, migração, educação, trabalho, rendimento e
domicílios para Brasil, grandes regiões, estados e regiões
metropolitanas. Os resultados de 2012 podem ser acessados no site do IBGE.


Fonte:




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