quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PREFEITURAS FECHARÃO PORTAS EM PROTESTO CONTRA CRISE FINANCEIRA













As
prefeituras do Rio Grande do Norte promoverão nos próximos dias 5 e 6
de novembro (terça e quarta-feira da próxima semana) um protesto
coletivo e simbólico contra a crise financeira. A decisão foi tomada
nesta terça-feira, 29, em assembleia convocada pela Federação dos
Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).


No
protesto, que faz parte do movimento SOS Municípios, lançado no último
dia 21, as Prefeituras terão suas sedes administrativas fechadas e
sinalizadas com uma faixa preta e uma mensagem à população. Os serviços
públicos essenciais serão preservados.


Também
nos dias 5 e 6, uma comissão de prefeitos, liderada pelo presidente da
FEMURN, Benes Leocádio, estará em Brasília onde pretende visitar todos
os parlamentares federais do Estado. Os prefeitos pretendem solicitar
que deputados e senadores se comprometam em votar de acordo com os
interesses dos municípios.


As
estratégias estabelecidas pela assembleia extraordinária da Femurn não
param por aí. Todos os prefeitos se comprometeram em telefonar para os
deputados e senadores para exigir que votem a favor de medidas de
socorro às gestões municipais. Os gestores também pretendem procurar os
veículos de comunicação locais para prestar esclarecimentos à população e
conscientizar a respeito dos problemas decorrentes da falta de recursos
financeiros.


Uma
das medidas solicitadas ao Congresso Nacional é a aprovação da Proposta
de Emenda Constitucional 39 que aumenta em 2 por cento a destinação dos
recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produção
Industrial (IPI) para o Fundo de Participação dos Municípios.




O
Movimento SOS Municípios vai continuar e ser ampliado. Nos dias 11 e 12
de novembro, a Confederação Nacional dos Municípios promoverá,
conjuntamente com as Federações Estaduais, uma grande mobilização junto
ao Congresso Nacional dos Municípios. “Temos de agir agora. A hora é
essa. Se medidas não forem tomadas agora, os municípios não terão
condições de governabilidade em 2014”, afirma o presidente da Femurn.




Fonte: DJ Aildo

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