terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SONEGAÇÃO DA GLOBO AGORA É CASO DE POLICIA









Finalmente, uma notícia que nos
dá esperança de não mais vivermos numa república de bananas. Uma
comissão de blogueiros do núcleo fluminense do Barão de Itararé, 
formada por Theo Rodrigues, Alexandre Teixeira, Miguel do Rosário e
Ester Neves, esteve nesta segunda-feira na sede da Superintendência
Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e conseguiu algumas
informações novas sobre a denúncia contra a sonegação da Rede Globo e
posterior sumiço dos documentos que tratavam do caso.

A denúncia,
que o Barão de Itararé protocolou junto ao Ministério Público Federal
do Rio de Janeiro, transformou-se no Ofício 13344/13, encaminhado à
Corregedoria da Superintendência da Polícia Federal. Até aí já sabíamos e
divulgamos.

A novidade é que a denúncia foi aceita pela
Corregedoria e enviada para a Delegacia Fazendária, chefiada pelo
Delegado Bruno Tavares.

A própria Corregedoria determina a
instauração do inquérito. Ao encaminhar o ofício à Delegacia Fazendária,
a Corregedoria escreve: “Remeto à PI: 1.30.001.004058/2013-51,
instaurado a partir de notícia crime requerendo a insturação de
inquérito policial para apuração e prática dos delitos (…)” Confira o
documento abaixo.

O documento chegou à Delegacia Fazendária, onde
também estivemos, e, na ausência do Delegado Bruno Tavares, conversamos
com o chefe de cartório, que nos mostrou um outro documento (este
interno, que não pôde nos entregar), onde consta a ordem do próprio
chefe da Polícia Federal no Rio, Doutor Fabio Ricardo Ciavolih Mota, 
para a instauração do inquérito.

O chefe de cartório da Delegacia
Fazendária nos assegurou (eu fiz essa pergunta três vezes) que, segundo
a burocracia da PF, o inquérito já pode ser considerado instaurado, só
faltando agora uma análise final para saber exatamente quem será a
equipe responsável e qual será a linha de investigação.

A mesma
fonte nos informou que, em função do recesso dos servidores, os detalhes
do inquérito (número do inquérito, delegado responsável, linha de
investigação) apenas serão conhecidos em meados de janeiro.



Também
protocolamos a nossa Carta Cívica, aos cuidados do senhor Delegado
Bruno Tavares, explicando-lhe a importância do caso para a sociedade
brasileira, em vista da magnitude do valor sonegado, e do caráter
emblemático deste inquérito, visto se tratar de uma empresa cujo
principal ativo é uma concessão pública, e recebe bilhões de reais,
anualmente, em recursos públicos. 


 







O
Barão de Itararé voltará à Polícia Federal para conversar com os
delegados responsáveis, para acompanhar o desdobramento dessa
investigação.

Postagem: Francis Davis/ Gazeta da Serra

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